quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Volúvel

Adoro um coração volúvel
Paixões instáveis
Sem futuro e miseráveis

Sentir o melhor
e o pior de todo o ser humano.


As angústias
Prazeres
e desprazeres.

A emoção do conhecer
A saudade diária
E a dor da troca.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Mulher é burra


Vive fazendo dieta para estar no peso ideal. Está sempre a procura do liso perfeito para seu cabelo. Vive se esforçando para chamar a atenção da pessoa certa. Está sempre preocupada com todos, “o que vão pensar de mim caso eu faça isso ou aquilo”? Preocupa-se com a roupa que vai sair. Como vai voltar para casa. Se vai agradar a todos ou não. Mulher é burra por se render as convenções sociais, por não perceber que suas curvas podem ser lindas. Elas não percebem que cabelos são como as digitais e as identificam e as tornam únicas diante da multidão. A pessoa certa existe? O certo é aquele que eu determinar certo, logo pode haver um milhão deles. Prender-se por medo do pensamento alheio é corriqueiro e amedrontador, melhor mesmo é sair à chuva e deixar-se levar pelo tempo, sem planejar, ao menos um dia de sua vida. Agradar, pra quê? Talvez seja melhor causar um ódio mortal do que uma falsidade velada. Mulher é burra? Não. A mulher se torna burra ao tentar entrar em uma forma que não é a sua.

Prece


Céu azul, vento sul. Olho para o sol e agradeço o milagre de viver mais um dia. Fecho os olhos sentindo o cheiro da manhã e faço uma prece para que seja bom, seja meu, seja eterno. Eterno enquanto durar.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Noites


Quem você pensa que é?
Para chegar à minha vida
Tomar meu ar
Meu sossego
Minha paz.

Transformar a calmaria
Em constante agonia
A ausência
Em saudade e vazio.

Sempre que vais, leva parte de mim
E me deixas assim, sem ti
Sem chão
Apenas com as lembranças de noites felizes
Que se foram e deixaram marcas cravadas na memória.

O que fica?
A esperança
De te encontrar mais uma vez
Apenas mais uma noite.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O Grito


A vida grita: desista! E cá estou eu, pensando em ti. Seria simples, fácil: apenas desistir. Mas, as borboletas em meu estômago dizem o contrário, sussurram,  gritam: continue, abandone os fatos, solte as rédeas, siga-nos que lhe mostraremos o caminho.