quinta-feira, 20 de março de 2008

Sons...

O ser humano é extremamente sonoro...
Faz da sua entrada neste mundo uma forma de exibir seus dotes vocais, e a potencialidade de seus pulmões. Para ampliar a capacidade sonora, os seres humanos criaram os instrumentos e a música...
Música é sinônimo de festa, de amor, sexo, brigas, lutas sociais, costumes e culturas. O gosto musical de uma pessoa pode dizer muito, ou tudo, sobre ela, pois é geralmente através dela que expressamos os nossos sentimentos e desafetos.
A música está presente em todos os momentos de nossas vidas, não necessariamente com instrumentos e a banda preferida. Os pássaros, o caminhar no corredor, a campainha da porta e também as buzinas dos carros, têm musicalidade. Para cada momento de nossas vidas temos uma música, não sei qual é minha fase atual, mas acho que é rock. Porque as batidas conseguem acompanhar o ritimo frenético de minha existência. Qual é a música que toca o seu dia?
Estamos sempre compondo a nossa canção, pois Música é sinônimo de vida. E quando a música pára é sinal que a vida chegou ao fim.

sábado, 15 de março de 2008

Humanidade...

Ser humano! Palavras que utilizadas em conjunto podem ter um sentido ambíguo. Ambigüidade afinal é o que rege a vida de um ser humano. Um indíviduo ao nascer ganha o poder do livre arbítrio, ou seja, cada um é capaz de decidir sobre o seu futuro.
No entanto, muitas vezes apenas o poder de decisão não basta para que um ser humano torne-se parte da humanidade. Em uma época onde a sociedade é regida pelo consumo, cada indivíduo torna-se tão humano quanto o seu poder aquisitivo lhe permitir.
Para ser humano, não basta apenas pertencer a espécie homo sapiens, nem tão somente andar sobre duaspernas ou mesmo conseguir articular palavras. Ser humano, vai muito além da biologia e, muitas vezes, desafia a lógica. Para ser realmente humano é necessário valorizar a vida.
Afinal quanto custa uma vida? Não somente a vida humana, mas a de todas as espécies que vagam pelo planeta. Quantas vezes as pessoas passam por seres da espécie homo sapiens que estão deitados nas calçadas e nem ao menos inclinam o olhar. Talvez aquele ser ali deitado seja mais uma vítima da ambigüidade do livre arbítrio, talvez ele tenha feito uma escolha errada ou é um azarado nato.
E após a ambigüidade do destino, aquele ser está ali, deitado sob um céu estrelado, que pode amanhecer com chuva.
Como a justiça, a humanidade está cega para cenas deprimentes como essa. Tendo olhos apenas para o que está exposto nas vitrines das lojas de móveis, roupas, departamentos e qualquer outro tipo de estabelecimento que tenha algo a vender.
Enfim, estamos vivendo na sociedade do consumo, onde o ser humano esqueceu-se do verdadeiro sentido de ser humano.
Ser ou não ser humano? Talvez a humanidade esteja fazendo uma viagem de volta ao passado, um passado distante, em que ainda éramos primos próximos dos macacos, uma época em que agiámos por instinto e jamais pensávamos nas conseqüências de nossos atos.

Dizeres...

Ele diz que ama ela. Ela diz que adora ele.
Porém, entre os dois há uma estrada e muitos quilômetros de distância.
Ela diz que já inventaram o telefone e a internet, para que eles possam conversar e matar a saudade, mesmo que virtualmente.
Ele diz que não quer viver assim, distante e sem sentir a pessoa que ama. Que ele sofre e não fai conseguir ser fiel aos seus sentimentos.
Ele magoa ela.
Ela magoa ele.
Mas os dois continuam buscando um ao outro, em outros corpos, mas nada é igual!
O beijo, o toque, o cheiro, não são os mesmos.
Assim como um admirador de obras de arte, aprecia a Monalisa no Louvre, um observa o outro. Sempre a distância, pois caso eles se toquem os sinos podem dobrar, isso seria um problema, já que existe a estrada.
Talvez eles tenham uma nova chance para ficar juntos, em outra vida quem sabe.
Talvez eles nunca cheguem a se apaixonar novamente com tanta intensidade.
A única coisa certa que ele diz pra ela e ela diz pra ele, é que um sempre vai fazer parte da vida do outro, seja como for. Este é um pacto selado pelos céus.