quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O TEMPO...

Como já dizia o poeta...

Ah que saudades que tenho da minha infância!

Da fragilidade

Da docilidade

E da inocência dos olhos de criança.

Do tempo que achávamos que todos eram imortais,

Que nossos pais eram super-herois de gibis

Que eles, e apenas eles, eram responsáveis por nosso futuro.

Nosso mundo cabia em nossa casa.

Pois, a casa era nosso mundo.

Por que o tempo tinha de passar?

Por convenção?

Por obra do destino? Por teimosia?

Não, apenas por inveja.

O tempo é um senhor invejoso,

Invejoso e ansioso.

O tempo não gosta de ver os seres humanos felizes

Por isso insiste em passar tão rápido.

Para que nossa felicidade acabe

E ele possa ser o senhor absoluto da vida.

Pois, vida é tempo.

Tempo é volátil.

Logo a vida é frágil

E passageira.

Nos deixando assim

Sempre, sempre

E sempre

A um suspiro do fim.

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