Não quero mais.
Chega de abraços sem afetos
Beijos sem gosto
E insanas noites de bebedeira.
Não quero mais mãos
Que não se encaixam às minhas
Palavras ditas
Apenas por dizer.
De hoje em diante
Renuncio a existência vazia
De noites escuras
De amores inventados.
Renuncio a companhia de todos
Todos aqueles que não me fazem bem
Todos os que não servem
Que não cabem em minha vida.
De hoje em diante
Tomo as rédeas de meu corpo
E de minha mente
Farei apenas o que gosto
O que sinto
E o que penso.
E penso que não quero mais uma existência vazia
Cheia de ânsia e agonia.
Quero apenas o domingo da alma
E sua calmaria.
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