sábado, 21 de janeiro de 2012

Mais.


Não quero mais.

Chega de abraços sem afetos

Beijos sem gosto

E insanas noites de bebedeira.

Não quero mais mãos

Que não se encaixam às minhas

Palavras ditas

Apenas por dizer.

De hoje em diante

Renuncio a existência vazia

De noites escuras

De amores inventados.

Renuncio a companhia de todos

Todos aqueles que não me fazem bem

Todos os que não servem

Que não cabem em minha vida.

De hoje em diante

Tomo as rédeas de meu corpo

E de minha mente

Farei apenas o que gosto

O que sinto

E o que penso.

E penso que não quero mais uma existência vazia

Cheia de ânsia e agonia.

Quero apenas o domingo da alma

E sua calmaria.

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