As vezes fico pensando se fosse ‘assim ou assado’, mais baixa, mais alta. Não era pra ser com esse, não foi com aquele, talvez não seja com ninguém.
Mas o que todo mundo quer é encontrar alguém. Alguém a quem dizer coisas confidenciais, alguém para fazer #mimimi e reclamar do chefe de vez em sempre. Apenas um alguém que te torne triste e feliz ao mesmo tempo, que te traga preocupações como: “em que bar ele foi se meter?”, ou ainda “será mesmo um jogo de futebol?”.
Tudo é tão efêmero, a maioria pensa no lado bom: no sexo, na pizza, no almoço de domingo e nos passeios no parque. Esquecemos que as pessoas não trarão às nossas vidas apenas o que é bom, pois, cada um tem sua bagagem de podridão. E é justamente esta a que mais me interessa. Quando se é podre, se encontra a essência do ser. O seu último suspiro, pois não somos capazes de florear sobre nossas incapacidades o tempo todo. É neste segundo de descuido, que todos verão quem realmente somos e, quem sabe, se encantarão ou se identificarão com tamanha podridão de ser.
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