sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Urubu não! Cachorro!!!!

Jornalista sempre é comparado a urubo, dizem que nós estamos sempre buscando assuntos ruins para publicarmos em jornais, comunicarmos na rádio ou televisão. Porém ao meu modo de ver devemos ser comparados com um bichinho mais fofo e que estimula o amor e a comoção geral: O CACHORRO. É um cão, é o melhor amigo do homem, inspira carinho em todo mundo (o jornalista é um ser simpático que tem amigos onde quer que vá), e também o cão está sempre farejando. É justamente por essa última característica que o jornalista deve ser comparado a um cachorro, porque ele está sempre procurando, farejando novidades e a mais nova novidade (quanto pleonasmo) são os blogs, porém farejar e saber operar novidades são características muito diferentes...afinal porque os blogs de jornalistas não funcionam? É uma boa pergunta...eu acredito que seja porque eles(nós) escrevemos todos os dias e estamos ligeiramente cansados para manter um blog...

O bom dos blogs é que eles possibilitaram que toda a imprensa caisse na onda e começasse a blogar....a imprensa marrom também resolveu ter um blog veja http://imprensamarrom.com.br/

Para quem gosta de ler sempre um pouco mais da revista, ajudar na decisão da capa ou mesmo saber resquícios da vida dos repórteres pode acessar os blogs da galileu. Outro blog de revista que é muito legal é o filtro , nele você poderá encontrar os melhores resumos sobre política disponíveis na internet, já que ele também é um blog da revista época.
E o recomendado para as pessoas que gostam de estar bem informadas é http://www.jornaldedebates.ig.com.br/, como o nome já diz tem debate e informação a velociadade da luz....E lembre-se sempre, jornalista não é urubu, é cachorro...

A espera de Et's

Sempre que ela está sozinha fica imaginando se a vida realmente é feita de escolhas ou se as pessoas são empurradas pela mão do destino a fazer muitas coisas que as vezes são totalmente contra a sua ideologia de vida.
Ela imagina durante horas como seria a sua existência se houvesse nascido em outra cidade, estado, país ou mesmo outro planeta, sim ela acredita em vida extraterrena. Pois, quem sabe um dia os et's venha buscá-la e então ela descobrirá que tudo que viveu na terra foi por engano. Enganos a garota teve vários, se enganou com os amigos, com os colegas e até mesmo com quem ela achasse que nunca iria se inganar, então ela acabou percebendo que não poderia controlar seus enganos.
Os sonhos vão e vem todas as noites, muitos deles trazem a visão de um novo futuro, de uma nova vida, enfim de uma existência diferente daquela que ela está acostumada. Há como ela queria sumir...sumir de seu passada, presente e futuro. Começar tudo de novo, mas os et's não chegam!!!!!Enquanto eles não vem...Ela tenta se contentar com os seres humanos, altos, baixos, louros ou morenos...
Ela sente-se uma louca, alucinada...mas ela não é assim não...está sempre preocupada com o que os outros vão pensar da sua vida, do seu jeito de ser e de pensar...Talvez se ela não agisse assim seria mais feliz...
A garota já fez uma lista de coisas em que ela não acredita:
*Felicidade:temos apenas momentos felizes, nunca seremos eternamente felizes.
*Amor: será que existe?
* Companheirismo: todos somos companheiros até o primeiro cair.
* Cumplicidade: idem ao item anterior...
Sentindo-se sem inspiração ela desistiu de listar sentimentos tolos que não fazem parte da sua vida e foi olhar para o céu, talvez passe uma estrela cadente e então ela poderia fazer um pedido.
Ali na janela de seu quarto em uma noite de lua cheia com os olhos voltados para o céu, ela viu...E no mesmo instante ela passou a acreditar nos seres humanos, mas quando ela percebeu isso já era tarde demais...eles chegaram, ela que havia esperado a sua vida toda por essa chegada, não queria mais sair viajando pelos céus com os homenzinhos azuis (as pessoas se enganam muito, eles não eram verdes)... Mas agora já era tarde demais, porque ela já estava no interior de sua astronave e tudo o que ela pôde ver da terra foram as luzes ao longe, que foram diminuindo, diminuindo, diminuindo....Huff....desapareceram no infinito. Então seus olhos se encheram de lágrimas e ela percebeu o quanto ela gostava da vida que levava na terra, dos poucos amigos e dos brigadeiros....será que no espaço tem brigadeiros??? Ela não vive sem doces...

terça-feira, 25 de setembro de 2007

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Agora o texto é HIPER!!!

Nos tempos longínquos do século dezenove, Machado de Assis jamais poderia imaginar que uma máquina através de códigos binários e uma conexão interminável de placas, fios e outros apetrechos mais seria capaz de estabelecer comunicação de forma instântanea com o outro lado do mundo.Neste tempo o jornalismo era uma arte (ainda é, mas um tanto facilitada pela informática), o repórter precisava ir a campo coletar todos os dados de que necessitava e caso encontrasse empecilhos para encontrar informações técnicas e não entrevistáveis era preciso que ele se esforçasse ao máximo em revirar as bibliotecas da cidade em busca da explicação para a sua dúvida. Nessa época o que eles faziam era texto.Pois é...nossos antepassados jornalistas devem estar revirando seus ossinhos nos caixoes ao ouvirem falar sobre computadores, blogs, e-mails e mais toda a parafernalha tecnológica que podemos utilizar atualmente para a apuração de uma informação. Os tempos em que precisávamos passar horas revirando as edições anteriores dos jornais nas bibliotecas acabaram. Agora basta você entrar no GOOGLE, pronto! Você terá o mundo em suas mãos. Tudo o que deseja está lá, muitas vezes você pode "googlar" até o seu nome.Ao utilizarmos essa ferramenta de pesquisa em poucos segundos estaremos expostos aos links que nos levam ao nosso destino desejado,porém não final. Pois nos links, encontramos textos com Hipertextos, que nos levam a outro texto, com outros hipertextos...huff! Isso gera um ciclo vicioso, onde muitas vezes acabamos descobrindo um novo universo e novas matérias também.No entanto, se ao pensar em hipertexto formos pensar na complementação de informações, pode-se considerar uma diagramação um estilo analógico de hipertexto. Pois as matérias em um jornal são organizadas por ordem de importância e por proximidade de assuntos. Então em uma página que tenha determinada matéria sobre a dengue, você encontra outras matérias ou reportagens que também falam de saúde e assim por diante.O problema é que só percebemos o quanto utilizamos os hipertextos depois que acessamos viciosamente a internet. Isto porque a rede das redes é o reino hipertextual, muitas vezes chega a ser inimaginável um hipertexto fora da internet. Mas eles existem e estão na prática jornalística diária, no cinema, nos livros.Pois é, a revolução do hipertexto começou!!!!

Momentos de Reflexão...

Ironia...nós aqui na faculdade, ralando, lendo muito, escrevendo muito, tendo que obrigatoriamente, grifem essa palavra OBRIGATORIAMENTE, manter um blog para treinar a arte da escrita. Tudo isso para que talvez em um futuro longínquo possamos ser bons jornalistas, competentes e astutos. De repente vêm alguém e diz que qualquer individuo que teoricamente saiba ler e escrever pode escrever matérias jornalísticas. Isso porque ter diploma universitário para ser jornalista é o cumulo do ridículo, fere a liberdade de expressão das pessoas.
Antes dessas pessoas terem liberdade de expressão é necessário que elas tenham liberdade de conhecimento e direito a um material jornalístico bem feito.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

A didática do Hipertexto

Para as pessoas que freqüentam este blog sem dúvida os títulos parecem um tanto quanto peculiares, porém para tudo há uma explicação. Neste caso ao utilizar didática não estou simplesmente me referindo ao ensino e nem mesmo é uma apologia a pedagogia, longe disto. A minha pretensão é demonstrar (caso seja possível) o quanto o hipertexto pode nos ensinar. Antes de qualquer coisa é necessário sabermos das histórias do hipertexto, ferramenta que vem ganhando força com a popularização da internet. No entanto a utilização do hipertexto é tão antiga quanto a pintura da Monalisa, afinal de contas Leonardo Da Vinci foi um dos pioneiros na sua utilização, como conta Otávio Filho e Egnaldo Pelegrino .

Esse recurso é muito utilizado até mesmo em literatura, porém somos "ignorantes" ao não sabermos que as notas de rodapé podem ser consideradas como um hipertexto e que podem ser consideradas como uma forma de ampliação da aprendizagem, pois ao lermos as notas de rodapé acrescentaremos conhecimento a nossa vida.

Entretanto existem teóricos que acreditam que a utilização de hipertextos teve início somente pouco tempo antes da internet, cerca de 20 anos antes, isso mais ou menos por volta de 1945, quando cientistas imaginavam como seria o computador do futuro conectado a rede das redes.

A questão é que, nossas vidas giram em torno de milhares de hipertextos diariamente como se estes fossem o

sol e nós fossemos a terra fazendo o moviemento de translação para buscar as informações que necessitamos. Eles estão presentes em tudo, no livro que lemos, no telejornal e nos filmes que assistimos e principal e mais notoriamente nas horas que passamos navegando pela internet.

Passar horas pela internet não é novidade para a nossa geração, porém ela pode ser vista como uma tremenda vilã. Quem nunca se sentou a frente do computador para fazer uma pesquisa e acabou se desvirtuando no meio do caminho, sem querer querendo foi parar em uma página de fotografias de balada ou mesmo naquele site de compras que você tanto namora os cd's que estão a venda. E o mais comum de qualquer acontecimento é algum site de relacionamento nos tirar da nossa busca pela informação. Pensando bem, você só muda o rumo das informações...afinal msn também pode ser cultura....

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Baseado em Erbolato

Bem, bem... com tantos compromissos cotidianos fica difícil manter a minha promessa de postar assuntos diferentes neste blog, porém em uma ação heróica esforço-me agora para escrever sobre o assunto sugerido pelo professor: "Qual seria o prazo de validade de uma notícia veiculada na rede das redes? Prazos de apuração da informação jornalística da ordem de instantes comprometem a qualidade do relato noticioso?"
Para pensar em comunicação na atualidade é imprescindível pensar em internet como um meio que está conquistando cada vez mais espaço na vida das pessoas, isso deve-se muito as característcas do meio principalmente a interatividade que é propiciada ao seu público. E também a instantaneidade do meio, que permite saber o que acontece em âmbito mundial, já que a internet possibilita a "aproximação" das pessoas com os fatos.
É justamente este alto grau de instantaneidade da rede das redes que faz surgir questionamentos sobre a validade de uma notícia na internet, porém antes de qualquer coisa é preciso definir notícia. Segundo Erbolato (homenagem a professora Marielle), notícia deve ser
recente, inédita, verdadeira, objetiva e de interesse público. Desta forma pode-se caracterizar como notícia fatos do cotidiano que possam interferir positiva ou negativamente na vida das pessoas.
Depois de definir rapidamente o que seria notícia, resta responder qual seria o seu prazo de validade na internet, pois bem, um fato noticioso que circula na rede das redes tem curta duração. Isto ocorre porque com o aumento dos acessos é possível que qualquer pessoa poste informação, o que era notícia há um segundo atrás, no segundo seguinte não é mais. Isto é o que dá vida a instantaneidade do meio internet.
No entanto com tamanha descartabilidade da informação, surge a problemática sobre os prazos da apuração jornalística e também a qualidade destas informações que estão disponíveis na rede das redes. É fato que o avanço tecnológico facilitou a transmissão das notícias e acelerou o seu ritmo de produção. Isso também prejudicou o jornalista na apuração dos fatos, pois com prazos tão curtos tornou-se difícil apresentar todas as versões. Muitas vezes isso pode sim prejudicar a qualidade do relato noticioso, pois a notícia passa a ser transmitida parcialmente, podendo ocorrer erros e negligência de informação.

Uma história de amor....

A noite estava fria, o ônibus lotado e a sensação de satisfação com o primeiro dia da 12ª Jornada Nacional de Literatura tomava conta de todos os passageiros que não se importavam em ficar de pé para chegar aos seus destinos. A cerca de vinte minutos a maior parte dos passageiros do ônibus tinha presenciado a palestra do escritor e membro da acadêmia brasileira de Letras, Gabriel Chalita em que ele ressaltou a importância que um professor pode ter na vida de uma criança.
Ao embarcar no ônibus praticamente lotado eu e mais duas amigas sentamos nos últimos bancos vagos no fundo do veículo. A nossa frente estavam sentadas uma senhora e uma jovem, foi quando embarcou um moço que devia ter entre 25 a 30 anos de idade, olhos castanhos que precisavam de óculos, cabelos longos, era alto e magro. No mesmo instante ele começou a conversar com a senhora da frente. A princípio confesso que não estava muito interessada no assunto, porém aos poucos percebo que o estava acontecendo a nossa frente era um reencontro de pessoas que não viam-se a muito tempo.
Em silêncio passei a escutar a conversa e descobri que o rapaz chamava-se Fábio Zabarise Domingues, ele havia cursado jornalismo na Universidade do Rio dos Sinos (Unisinos) e relatava a sua paixão pela Literatura e dedicava isso a senhora que estava sentada a nossa frente. O jovem participou da Jornada de Literatura com um simples desejo: reecontrar a sua professora do ensino primário. Ele havia conseguido e agora ela estava sentada a nossa frente ouvindo a história de vida do rapaz, que quando se formou na graduação escreveu uma monografia com 460 páginas e com dedicatória especial para a sua professora da quarta série primária. O nome dela era Lúcia Dal Passi, ela é professora a vinte e três anos e revela com simplicidade que para os alunos desenvolverem a paixão pela literatura ela "fundou" a disciplina no primário para que eles conhecessem melhor aos livros e suas histórias.
A professora Lúcia conta que seus trinta e dois alunos compraram um livro cada um e faziam um sistema de rodízio na sala, depois de ler ao livro era preciso anotar tudo em um caderno de resumos. Uma vez por semana foi instipulado o dia da Literatura, neste dia os alunos subiam na mesa da professora e contavam a história que haviam lido para os seus colegas.
Fábio se destacou na atividade, ao invés de ler um livro por semana passou a ler de três a cinco, sempre anotando tudo em seu caderno de resumos."A literatura despertou meu amor pela língua portuguesa, sou jornalista por causa da literatura", conta Fábio com brilho nos olhos.
Ao perceberem que estão sendo observados por nós, eles reagem com naturalidade e continuam a conversa pois, para quem não se vê a tanto tempo e encontrarem-se assim derrepente dentro de um ônibus, cada segundo é precioso e mil informações podem ser transmitidas nele. Exatamente por isso Fábio troca endereço e telefone com a sua professora para que dessa vez eles não se percam com o tempo, ele diz a ela: "Vamos trocar cartas, ainda sou a moda antiga."

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Um breve início do começo....

Olá para o leitor anônimo e paciente que está visitando a este humilde blog...É sempre bom fazer uma breve apresentação, no caso do blog, pois da minha vida nada há de interessante o bastante para postar nestas mau traçadas linhas...
A esta altura você deve estar se perguntando o porquê do título...sei que é estranho mas é uma referência a uma música do Raul Seixas, onde existem pessoas que comem cérebros humanos, será que isto lembra algo para você? Algo do gênero relação da mídia com seu público? Pois é, acho que com estas palavras acabo de definir a discussão que quero colocar em pauta neste blog, mas como a vida não é feita somente de trabalho, aqui será como a bíblia, você poderá encontrar um misto de sentimentos (que coisa melosa, juro que não sou sempre assim).
Eu fico por aqui e até o próximo post.