sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Agora o texto é HIPER!!!

Nos tempos longínquos do século dezenove, Machado de Assis jamais poderia imaginar que uma máquina através de códigos binários e uma conexão interminável de placas, fios e outros apetrechos mais seria capaz de estabelecer comunicação de forma instântanea com o outro lado do mundo.Neste tempo o jornalismo era uma arte (ainda é, mas um tanto facilitada pela informática), o repórter precisava ir a campo coletar todos os dados de que necessitava e caso encontrasse empecilhos para encontrar informações técnicas e não entrevistáveis era preciso que ele se esforçasse ao máximo em revirar as bibliotecas da cidade em busca da explicação para a sua dúvida. Nessa época o que eles faziam era texto.Pois é...nossos antepassados jornalistas devem estar revirando seus ossinhos nos caixoes ao ouvirem falar sobre computadores, blogs, e-mails e mais toda a parafernalha tecnológica que podemos utilizar atualmente para a apuração de uma informação. Os tempos em que precisávamos passar horas revirando as edições anteriores dos jornais nas bibliotecas acabaram. Agora basta você entrar no GOOGLE, pronto! Você terá o mundo em suas mãos. Tudo o que deseja está lá, muitas vezes você pode "googlar" até o seu nome.Ao utilizarmos essa ferramenta de pesquisa em poucos segundos estaremos expostos aos links que nos levam ao nosso destino desejado,porém não final. Pois nos links, encontramos textos com Hipertextos, que nos levam a outro texto, com outros hipertextos...huff! Isso gera um ciclo vicioso, onde muitas vezes acabamos descobrindo um novo universo e novas matérias também.No entanto, se ao pensar em hipertexto formos pensar na complementação de informações, pode-se considerar uma diagramação um estilo analógico de hipertexto. Pois as matérias em um jornal são organizadas por ordem de importância e por proximidade de assuntos. Então em uma página que tenha determinada matéria sobre a dengue, você encontra outras matérias ou reportagens que também falam de saúde e assim por diante.O problema é que só percebemos o quanto utilizamos os hipertextos depois que acessamos viciosamente a internet. Isto porque a rede das redes é o reino hipertextual, muitas vezes chega a ser inimaginável um hipertexto fora da internet. Mas eles existem e estão na prática jornalística diária, no cinema, nos livros.Pois é, a revolução do hipertexto começou!!!!

2 comentários:

Dayanne disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Laiane disse...

Vida Longa à Revoluçãooo... \o/

hehehehhe

Bjuus