A noite estava fria, o ônibus lotado e a sensação de satisfação com o primeiro dia da 12ª Jornada Nacional de Literatura tomava conta de todos os passageiros que não se importavam em ficar de pé para chegar aos seus destinos. A cerca de vinte minutos a maior parte dos passageiros do ônibus tinha presenciado a palestra do escritor e membro da acadêmia brasileira de Letras, Gabriel Chalita em que ele ressaltou a importância que um professor pode ter na vida de uma criança.
Ao embarcar no ônibus praticamente lotado eu e mais duas amigas sentamos nos últimos bancos vagos no fundo do veículo. A nossa frente estavam sentadas uma senhora e uma jovem, foi quando embarcou um moço que devia ter entre 25 a 30 anos de idade, olhos castanhos que precisavam de óculos, cabelos longos, era alto e magro. No mesmo instante ele começou a conversar com a senhora da frente. A princípio confesso que não estava muito interessada no assunto, porém aos poucos percebo que o estava acontecendo a nossa frente era um reencontro de pessoas que não viam-se a muito tempo.
Em silêncio passei a escutar a conversa e descobri que o rapaz chamava-se Fábio Zabarise Domingues, ele havia cursado jornalismo na Universidade do Rio dos Sinos (Unisinos) e relatava a sua paixão pela Literatura e dedicava isso a senhora que estava sentada a nossa frente. O jovem participou da Jornada de Literatura com um simples desejo: reecontrar a sua professora do ensino primário. Ele havia conseguido e agora ela estava sentada a nossa frente ouvindo a história de vida do rapaz, que quando se formou na graduação escreveu uma monografia com 460 páginas e com dedicatória especial para a sua professora da quarta série primária. O nome dela era Lúcia Dal Passi, ela é professora a vinte e três anos e revela com simplicidade que para os alunos desenvolverem a paixão pela literatura ela "fundou" a disciplina no primário para que eles conhecessem melhor aos livros e suas histórias.
A professora Lúcia conta que seus trinta e dois alunos compraram um livro cada um e faziam um sistema de rodízio na sala, depois de ler ao livro era preciso anotar tudo em um caderno de resumos. Uma vez por semana foi instipulado o dia da Literatura, neste dia os alunos subiam na mesa da professora e contavam a história que haviam lido para os seus colegas.
Fábio se destacou na atividade, ao invés de ler um livro por semana passou a ler de três a cinco, sempre anotando tudo em seu caderno de resumos."A literatura despertou meu amor pela língua portuguesa, sou jornalista por causa da literatura", conta Fábio com brilho nos olhos.
Ao embarcar no ônibus praticamente lotado eu e mais duas amigas sentamos nos últimos bancos vagos no fundo do veículo. A nossa frente estavam sentadas uma senhora e uma jovem, foi quando embarcou um moço que devia ter entre 25 a 30 anos de idade, olhos castanhos que precisavam de óculos, cabelos longos, era alto e magro. No mesmo instante ele começou a conversar com a senhora da frente. A princípio confesso que não estava muito interessada no assunto, porém aos poucos percebo que o estava acontecendo a nossa frente era um reencontro de pessoas que não viam-se a muito tempo.
Em silêncio passei a escutar a conversa e descobri que o rapaz chamava-se Fábio Zabarise Domingues, ele havia cursado jornalismo na Universidade do Rio dos Sinos (Unisinos) e relatava a sua paixão pela Literatura e dedicava isso a senhora que estava sentada a nossa frente. O jovem participou da Jornada de Literatura com um simples desejo: reecontrar a sua professora do ensino primário. Ele havia conseguido e agora ela estava sentada a nossa frente ouvindo a história de vida do rapaz, que quando se formou na graduação escreveu uma monografia com 460 páginas e com dedicatória especial para a sua professora da quarta série primária. O nome dela era Lúcia Dal Passi, ela é professora a vinte e três anos e revela com simplicidade que para os alunos desenvolverem a paixão pela literatura ela "fundou" a disciplina no primário para que eles conhecessem melhor aos livros e suas histórias.
A professora Lúcia conta que seus trinta e dois alunos compraram um livro cada um e faziam um sistema de rodízio na sala, depois de ler ao livro era preciso anotar tudo em um caderno de resumos. Uma vez por semana foi instipulado o dia da Literatura, neste dia os alunos subiam na mesa da professora e contavam a história que haviam lido para os seus colegas.
Fábio se destacou na atividade, ao invés de ler um livro por semana passou a ler de três a cinco, sempre anotando tudo em seu caderno de resumos."A literatura despertou meu amor pela língua portuguesa, sou jornalista por causa da literatura", conta Fábio com brilho nos olhos.
Ao perceberem que estão sendo observados por nós, eles reagem com naturalidade e continuam a conversa pois, para quem não se vê a tanto tempo e encontrarem-se assim derrepente dentro de um ônibus, cada segundo é precioso e mil informações podem ser transmitidas nele. Exatamente por isso Fábio troca endereço e telefone com a sua professora para que dessa vez eles não se percam com o tempo, ele diz a ela: "Vamos trocar cartas, ainda sou a moda antiga."
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