Os jornalistas são os deuses mal pagos. Na visão de todos devemos saber tudo sobre tudo. Nós, jornalistas, temos obrigação de saber se determinada palavra é escrita com “s”, dois “s”, “c” ou ainda “ç”. A concordância da frase, a conjugação do verbo, a história do Brasil, o relevo do município em que nasceu Aleijadinho, a raiz quadrada de sete. Somos obrigados a saber sobre trigonometria, física, química e aritmética. Temos que saber um pouco de francês, alemão, italiano, libanês. Como diria o velho ditado popular “Somos pau pra toda obra”. Se tu duvidas exponha teus questionamentos a um jornalista, que ele responderá.
No meio disso tudo já estava esquecendo de dizer que jornalismo na verdade é uma arte. A arte de contar a realidade com grafia correta e de forma atrativa. A arte de mostrar como o mundo é feito. Dessa forma, mostramos as pessoas boas e as más, as desigualdades e as facilidades, a fome e a abundância. Vivemos flutuando em um mar de antíteses chamado sociedade. E por isto somos constantemente vítimas das metáforas da vida. Ser jornalista é, na realidade, ser um artista. Um artista que pinta a realidade com palavras, a manipula da forma que lhe convir, e a expõe diariamente em páginas impressas ou digitais. Ser jornalista é ser um deus esfomeado.
No meio disso tudo já estava esquecendo de dizer que jornalismo na verdade é uma arte. A arte de contar a realidade com grafia correta e de forma atrativa. A arte de mostrar como o mundo é feito. Dessa forma, mostramos as pessoas boas e as más, as desigualdades e as facilidades, a fome e a abundância. Vivemos flutuando em um mar de antíteses chamado sociedade. E por isto somos constantemente vítimas das metáforas da vida. Ser jornalista é, na realidade, ser um artista. Um artista que pinta a realidade com palavras, a manipula da forma que lhe convir, e a expõe diariamente em páginas impressas ou digitais. Ser jornalista é ser um deus esfomeado.
Um comentário:
Eu amo essa profissão e mesmo não sendo jornalista admiro quem consegue se manter nela. Atualmente é preciso muito mais do que amor, é preciso coragem, pois os incentivos para ser um bom profissional são quase nulos. Quem sabe um dia as pessoas deem mais valor aos comunicadores sociais, tão importantes para a nossa formação crítica. :)
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